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Santa Terezinha,16/09/2024

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Cidadã dos EUA que participava de protesto na Cisjordânia morre após ser baleada na cabeça por tropas israelenses

g1.globo.com
Cidadã dos EUA que participava de protesto na Cisjordânia morre após ser baleada na cabeça por tropas israelenses
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Manifestação em que ela estava era contrária a assentamentos ilegais de colonos israelenses no território palestino. Uma cidadã dos Estados Unidos que participava de um protesto contra a expansão dos assentamentos de colonos israelenses na Cisjordânia ocupada morreu nesta sexta-feira (6) após ser baleada na cabeça por tropas israelenses, informou a agência de notícias oficial palestina WAFA.
A norte-americana era voluntária da Fazaa, iniciativa social que visa apoiar e proteger os agricultores palestinos das constantes violações cometidas por colonos israelenses ilegais e pelo Exército.
Quando foi atingida, ela estava com moradores da cidade de Beita, que realizam protestos semanais após as orações de sexta-feira para pedir a remoção do assentamento israelense ilegal de Avitar, no pico do Monte Sbeih, que eles veem como uma violação de seus direitos à terra.
Fouad Nafaa, diretor do Hospital Rafidia, onde a mulher foi atendida, falou à agência de notícias Anadolu:
"Tentamos reanimá-la, mas ela não resistiu aos ferimentos".
O exército israelense diz que estava investigando o que aconteceu. A embaixada dos EUA ainda não comentou a notícia.
Operações de Israel na Cisjodânia
Exército de Israel faz série de ataques na Cisjordânia
Reprodução/TV Globo
Ao menos seis palestinos foram mortos e outros três ficaram feridos durante uma série de bombardeios aéreos em Tubas, na Cisjordânia, nesta quinta-feira (5), segundo a agência Reuters. A informação foi confirmada pelo Ministério da Saúde da Palestina e o Crescente Vermelho, organização humanitária internacional.
"Aeronaves da Força Aérea de Israel realizaram três ataques direcionados contra terroristas armados na área de Tubas, no Vale do Jordão do Norte, que representavam uma ameaça para os soldados", disse o exército israelense em um comunicado.
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As vítimas estavam em um veículo, enquanto o Exército de Israel realizava incursões nas Cisjordânia, que é ocupada desde 1967.
Os israelenses intensificaram as incursões no território depois do início da guerra com o Hamas na Faixa de Gaza, em 7 de outubro do ano passado, informou a Agência France-Presse (AFP).
Testemunhas relataram à AFP que uma grande quantidade de soldados israelenses invadiram o campo de refugiados de Faraa, em Tubas, onde explosões foram ouvidas.
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Em 28 de agosto, Israel lançou uma ofensiva maciça no norte da Cisjordânia, enfrentando combatentes palestinos e causando grande destruição. O Ministério da Saúde do território relatou que Israel matou mais de 30 palestinos durante essa operação, incluindo crianças e combatentes.
Um soldado israelense também morreu em Jenin, onde foi registrado o maior número de vítimas palestinas.




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