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Santa Terezinha,19/09/2024

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Vida circense e 1ª vez na política: veja quem eram irmãs sequestradas e mortas em MT

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Vida circense e 1ª vez na política: veja quem eram irmãs sequestradas e mortas em MT
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A morte das irmãs Rayane Alves Porto, de 25 anos, e Rithiele Alves Porto, de 28, chocou a população de Porto Esperidião, a 358 km de Cuiabá, nesse sábado (14). De acordo com um tio delas, que não quis ser identificado, elas nasceram em uma família circense e sempre foram muito alegres.


As vítimas foram identificadas como Rayane Alves Porto (à esquerda) e Rithiele Alves Porto (à direita) — Foto: Reprodução






“Elas nasceram no circo! O pai e o avô eram donos de um pequeno circo, o avô morreu pela idade, aí veio a pandemia e o pai delas foi obrigado a fechar o circo. Eles tinham uma estrutura fantástica e não conseguiram trabalhar mais”, contou.






Ainda, segundo o tio, após o fechamento do circo, elas foram morar com a avó paterna, em Indiavaí, a 398 km de Cuiabá. Depois, foram para Porto Esperidião há, aproximadamente, dois anos, para ficarem próximas do avô materno, que morava em Glória D’Oeste, a 304 km da capital, mesma cidade em que elas foram enterradas, no domingo (15).


O velório das vítimas aconteceu em Glória d’Oeste, a 304 km de Cuiabá. — Foto: Reprodução

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Rayane trabalhava como maquiadora e Rithiele era estudante de direito. O tio delas relembra o quanto eram queridas na cidade, carinho esse que motivou Rayane a se candidatar para o cargo de vereadora nestas eleições municipais.


“Elas eram muito queridas mesmo. A Rayane participava de um grupo da igreja, muito bem-quista pela população, convidaram ela para ser candidata e ela se propôs a ser. Era a primeira vez dela na política, mas infelizmente tivemos que conviver com essa tragédia”, relatou.

De acordo com os familiares, as vítimas nunca tiveram envolvimento com facções criminosas e o gesto presente na foto apontada como motivação do crime, foi um engano.




“Isso que falaram do gesto não existe! As meninas nunca tiveram ligação com isso [facção criminosa]. Não bebiam, não fumavam, não usavam drogas. Umas meninas super responsáveis, de uma maturidade enorme, duas pessoas íntegras, de alma maravilhosa”, descreveu o tio, com carinho.


 






Nas redes sociais, as irmãs se declaravam cristãs e demonstravam o amor que tinham pelo circo.


Rithiele Alves Porto caracterizada como palhaça em uma publicação nas redes sociais onde demonstrava o amor pelo circo. — Foto: Reprodução




O crime



 








Imagem publicada nas redes sociais mostra candidata a vereadora e irmã fazendo gesto que simboliza um número associado a uma facção rival. — Foto: Reprodução


Imagem publicada nas redes sociais mostra candidata a vereadora e irmã fazendo gesto que simboliza um número associado a uma facção rival. — Foto: Reprodução


Segundo o delegado, o crime ocorreu porque as vítimas teriam tirado uma foto no Rio Jauru, simbolizando um número associado a uma facção rival. Imagens de uma câmera de segurança mostram o momento em que as irmãs, o irmão das vítimas e o namorado de Rithiele foram levados ao cativeiro pelos criminosos




Durante as agressões, os suspeitos exigiram dinheiro das vítimas para não matá-los. Um dos jovens conseguiu fugir do cativeiro e foi até a delegacia. Segundo a família, o irmão das vítimas está no hospital e internado em quadro de saúde estável.












No dia do crime, 10 pessoas foram detidas, mas uma adolescente foi liberada por falta de provas. Já no domingo (15), foi preso o 11° suspeito do crime, que ainda deverá passar por audiência de custódia.






A Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) isolou, nesta segunda-feira (16), o preso suspeito de encomendar a morte das irmãs. Segundo o delegado Higo Rafael, o criminoso passou cerca de três horas em videochamada com os executores do crime, ordenando as sessões de tortura de dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. Um procedimento administrativo foi instaurado para apurar as questões do acesso ao telefone celular de dentro do presídio.






A Justiça de Mato Grosso também converteu a prisão em flagrante dos quatro suspeitos de matar a candidata a vereadora e a irmã, em Porto Esperidião, para prisão preventiva e mandou internar, em unidades socioeducativas, cinco adolescentes apreendidos suspeitos de envolvimento no caso.






A polícia informou que o caso segue em investigação para identificar a possível participação de outras pessoas no crime.


Por Jardes Johnson, Sofia Pontes, g1 MT







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