Em Poconé, o vereador de primeiro mandato Dudu Carrapato (União) atravessou a campanha eleitoral se gabando de que seria o próximo prefeito, com expectativa de ganhar com ampla vantagem. Mas deu com os burros n’água.

Carrapato contava no palanque com diversas lideranças, como o prefeito Tatá Amaral, que colocou a máquina pública à disposição de seu candidato, o senador Jayme Campos e alguns deputados, entre eles Max e Botelho, numa aliança com cinco partidos: UB, PSB, REP, PP e MDB.

O grupo pró-Carrapato simplesmente ignorou a candidatura do médico Jonas Moraes (Pode), apoiado também pelo PSD e pela federação Cidadania/PSDB e tendo de vice a ex-vereadora Camila Silva (PSD). Aliás, Jonas tentou, sem êxito, apoio de Tatá e buscou construir candidatura por outras legendas, entre elas União e PSB. E todas barraram-no.

Por fim, o médico que já havia disputado antes o Executivo se elegeu prefeito com 50,81% (9.507 votos), matando nas urnas Carrapato, que ficou em segundo lugar com 43,36% (8.112).