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Santa Terezinha,25/11/2024

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Dólar abre em baixa, com expectativa de que pacote de corte de gastos saia logo

g1.globo.com
Dólar abre em baixa, com expectativa de que pacote de corte de gastos saia logo
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Na última sexta-feira, a moeda norte-americana avançou 0,75%, cotada a R$ 5,8109. Já o principal índice de ações da bolsa de valores subiu 1,74%, aos 129.126 pontos. Dólar
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O dólar abriu em baixa nesta segunda-feira (25), iniciando mais uma semana dominada pela expectativa do anúncio, pelo governo federal, de um pacote de corte nos gastos públicos no mercado doméstico.
Na última sexta-feira (22), o governo já anunciou um bloqueio de R$ 6 bilhões no Orçamento deste ano, totalizando R$ 19,3 bilhões já bloqueados nos últimos meses, de forma a compensar o avanço das despesas obrigatórias, como gastos com a previdência.
Mesmo com a contenção anunciada na sexta, o mercado ainda aguarda o pacote de corte de gastos para entender como o governo pretende lidar com as contas públicas nos próximos anos, de forma a cumprir o arcabouço fiscal — as regras que determinam quanto o país pode gastar para manter sua saúde financeira.
A semana ainda conta com divulgação de alguns dados econômicos, com destaque para números de inflação aqui e nos Estados Unidos, taxa de desemprego nacional e a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano)
Veja abaixo o resumo dos mercados.
MOTIVOS: Ibovespa tem melhor mês desde novembro, mas dólar não segue o entusiasmo
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Dólar
Às 09h, o dólar caía 0,41%, cotado a R$ 5,7897. Veja mais cotações.
Na última sexta, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,05%, cotada a R$ 5,8138.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,42% na semana;
ganho de 0,56% no mês;
alta de 19,81% no ano.

Ibovespa
O Ibovespa começa a operar às 10h.
Na sexta, o índice fechou em alta de 1,74%, aos 129.126 pontos.
Com o resultado, acumulou:
alta de 1,04% na semana;
perdas de 0,45% no mês;
recuo de 3,77% no ano.

Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair
O que está mexendo com os mercados?
O assunto que rege o mercado brasileiro nesta semana continua o mesmo de todo o mês de novembro: o cenário fiscal. A espera pelo anúncio do pacote de corte de gastos já dura quase um mês, já que a expectativa inicial era que o governo divulgasse as medidas logo após o fim do segundo turno das eleições municipais.
Na última semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o pacote já "está fechado" e que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, sinalizou que fará todo o esforço necessário para aprovar as medidas ainda neste ano no Congresso.
A ideia é que, com os cortes de gastos, o governo consiga equilibrar a situação das contas públicas e honrar o arcabouço fiscal. Contas mais controladas são bem vistas por investidores porque aumentam a confiança de que o país será capaz de arcar com suas dívidas.
Ainda no Brasil, investidores repercutem a última edição do Boletim Focus — relatório do Banco Central (BC), que reúne as projeções para os principais indicadores econômicos do país.
Na edição desta semana, as projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caíram de 4,64% para 4,63%. Mesmo assim, o número segue acima do teto da meta de inflação para este ano, que é de 4,50%.
A meta central de inflação é de 3% neste ano – e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5% neste ano.
Para 2025, entretanto, a estimativa de inflação deu uma forte guinada para cima na semana passada, avançando de 4,12% para 4,34%. E, para 2026, a expectativa subiu de 3,70% para 3,78%.




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