O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) afirma que sua irmã, vereadora eleita Paula Calil (PL), já tem os votos suficientes para vencer as eleições para presidência da Câmara de Cuiabá. Além disso, considera que o vereador Jeferson Siqueira (PSD), principal adversário na disputa pela Mesa Diretora, está se “vitimizando” e “jogando baixo” na tentativa de angariar os votos dos vereadores.

 “Ela [Paula Calil] está preparada desde o primeiro minuto. Quando   decidiu ser candidata a vereadora,   se preparou para isso. Ela está se preparando muito bem para ser presidente da Câmara”, declarou  Faissal,  na manhã desta quarta-feira  

Entre os membros do grupo que apoia Paula Calil, Faissal destacou as mulheres eleitas e reeleitas para Câmara de Cuiabá. São elas,  Maysa Leão (Republicanos), Michelly Alencar (União Brasil), Katiuscia (PSB) e Samantha Iris (PL),  que é esposa do prefeito eleito Abilio Brunini (PL), que já declarou apoio à candidatura da correligioária.

Faissal também descartou a possibilidade de Paulo Calil não vencer a eleição da Mesa Diretora e disse: “Já tem a maioria”. No entanto, não revelou as novas adesões ao grupo que já contabilizava 13 integrantes, conforme adiantou o Blog do Romilson.

Sobre a  postura deJeferson Siqueira, que declarou que Abilio acabou com seu casamento ao fazer denúncias sobre suposta ligação com o Comando Vermelho, Faissal avalia que o parlamentar usa de deslealdade ao tentar se colocar como vítima da situação.  “Faz horas que estão se vitimizando, faz horas que estão fazendo jogo baixo”, concluiu, apontando que os adversários estão tentando desestabilizar a sua irmã.  

 A eleição da Mesa Diretora acontece em 1º de janeiro, logo após o ato de posse da nova legislatura. Por enquanto, Paula Calil e Jeferson Siqueira estão se articulado pela presidência.

No entanto, circula nos bastidores a informação que Jeferson Siqueira deve recuar da disputa em favor do atual presidente da Casa, vereador Chico 2000 (PL), que sonha com a reeleição. Já o vereador Demilson Nogueira (PP), líder do chamado G7, também tenta se viabiliza na disputa.