Estudo alerta para riscos do paracetamol em idosos; entenda
Um novo estudo, citado pelo jornal Daily Express, sugere que o paracetamol pode não ser tão seguro quanto se pensava, especialmente quando usado com frequência por idosos.
O uso prolongado de paracetamol foi associado a um risco 35% maior de hemorragia gastrointestinal baixa. Além disso, os cientistas descobriram que o medicamento também está ligado a um risco maior de úlceras pépticas, lesões no estômago ou duodeno que causam destruição da mucosa dessas áreas.
Os consumidores frequentes de paracetamol apresentaram ainda 19% mais chances de desenvolver doença renal crônica, além de 9% e 7% mais probabilidade de sofrer de insuficiência cardíaca e hipertensão arterial, respectivamente.
Weiya Zhang, do Centro de Pesquisa Biomédica NIHR da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, afirmou ao Daily Express: "Devido à sua segurança, o paracetamol foi por muito tempo recomendado como tratamento de primeira linha para osteoartrite, especialmente em pessoas mais velhas, que têm maior risco de complicações com medicamentos". Ele ainda acrescentou: "Embora mais estudos sejam necessários para confirmar nossos resultados, dado o efeito mínimo de alívio da dor, a utilização do paracetamol como analgésico de primeira linha para doenças crônicas, como a osteoartrite em idosos, deve ser cuidadosamente reconsiderada".
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