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"A OpenAI não está à venda e o conselho rejeitou por unanimidade a última tentativa do senhor Musk de perturbar a concorrência", disse, na sexta-feira, o presidente do conselho de administração, Bret Taylor.

Na quarta-feira, Elon Musk havia ameaçado retirar sua proposta de compra da OpenAI caso a diretoria impedisse sua conversão em uma empresa com fins lucrativos, segundo sua equipe.

"Se o Conselho de Administração da OpenAI estiver disposto a preservar a missão da instituição de caridade [...], Musk retirará a oferta", disseram os advogados do bilionário em um processo judicial apresentado na Califórnia nesta quarta-feira.

Na segunda-feira, foi divulgado que o dono da Tesla e um grupo de investidores haviam feito a oferta, à qual o CEO da OpenAI, Sam Altman, respondeu com um simples "Não, obrigado".

"É hora de a OpenAI voltar a ser a força de código aberto e focada em segurança que já foi", declarou Musk em um comunicado fornecido por seu advogado no momento da oferta.

De acordo com o Wall Street Journal, a oferta não solicitada complicou os planos de Altman para o futuro da OpenAI, incluindo sua conversão em uma empresa com fins lucrativos e um investimento de até 500 bilhões de dólares em infraestrutura de inteligência artificial (IA) nos EUA por meio de uma joint venture com a Oracle e a SoftBank, chamada Stargate.

No documento legal apresentado na quarta-feira, Musk acusou a OpenAI de manter sua tecnologia sob código fechado para garantir que o poder da IA permaneça "nas mãos da Microsoft".

A Microsoft utiliza a tecnologia da OpenAI para alimentar sua IA e, em 2023, a gigante da tecnologia investiu mais de 13 bilhões de dólares em troca de uma participação de 49% nos lucros da divisão com fins lucrativos da OpenAI.

Musk foi um dos fundadores da OpenAI em 2015, mas se desvinculou da empresa em 2018. No entanto, desde o lançamento do ChatGPT, ele afirmou diversas vezes que a OpenAI está levando a IA em direções perigosas para o futuro da humanidade.

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