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Santa Terezinha,21/02/2025

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Hamas diz estar disposto a libertar todos os reféns em uma única troca na 2ª fase da trégua em Gaza

g1.globo.com
Hamas diz estar disposto a libertar todos os reféns em uma única troca na 2ª fase da trégua em Gaza
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Esta semana, o grupo extremista palestino irá devolver quatro corpos nesta quinta (20) e mais seis reféns no sábado (22). Cartazes mostram reféns israelenses em Jerusalém
Hazem Bader/AFP
O Hamas está disposto a libertar todos os reféns que permanecem na Faixa de Gaza durante a segunda fase do acordo de cessar-fogo assinado com Israel, declarou Taher al-Nunu, um líder do grupo extremista palestino, nesta quarta-feira (19).
"Informamos aos mediadores de que o Hamas está disposto a libertar todos os reféns de uma só vez durante a segunda fase do acordo, e não por etapas como na primeira fase em curso", disse ele à agência de notícias AFP.
Nesta terça-feira (18), em um discurso televisionado, o chefe do grupo em Gaza, Khalil al-Hayya, anunciou que o Hamas irá devolver os corpos de quatro reféns israelenses que acabaram morrendo durante a guerra nesta quinta-feira (20), e também libertará mais seis vivos no sábado (22).
Ele afirmou também que, entre eles, estarão os restos mortais da mulher e dos dois filhos de Yarden Bivas, um dos reféns libertados no dia 1º de fevereiro.
Khalil al-Hayya, chefe do Hamas em Gaza
REUTERS
A morte deles havia sido anunciada pelo Hamas em novembro de 2023, mas Israel nunca confirmou a informação. A esposa de Bivas, Shiri, era de origem argentina, e os dois filhos do casal eram Kfir, o caçula e o mais jovem de todos os reféns, que tinha 8 meses e meio quando foi levado, e Ariel, de 4 anos.
Após a confirmação desta terça, parentes da família Bivas afirmaram que não receberam "confirmação oficial" das mortes.
Entre os reféns que permanecem vivos, o chefe do grupo revelou o nome de dois deles: Hisham al-Sayed e Avera Mengisto, que já estavam em Gaza antes do início da guerra.
Pouco depois da declaração, o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, confirmou que o acordo com o Hamas foi fechado no Cairo, nesta terça, e que mais quatro corpos serão devolvidos na semana que vem.
Hamas anuncia que vai entregar corpos de 4 reféns e, depois, libertar seis reféns vivos
As tratativas anteciparam a libertação de reféns, já que a previsão inicial era de que apenas três reféns seriam soltos na próxima rodada.
O Fórum das famílias de reféns publicou os nomes dos seis israelenses que serão libertados.
"O fórum das famílias de reféns aplaude com profunda alegria o retorno de Eliya Cohen, Tal Shoham, Omer Shem Tov, Omer Wenkert, Hisham al Sayed e Avera Mengistu no sábado", declarou o coletivo em um comunicado.
Protesto contra o primeiro-ministro de Israel
Boneco de Benjamin Netanyahu como prisioneiro em protesto de familiares de reféns
Menahem Kahana / AFP
Com fotos de seus entes queridos, familiares de reféns israelenses que ainda estão em poder do Hamas na Faixa de Gaza manifestaram-se nesta segunda-feira (17), quando se completam 500 dias de cativeiro.
Dezenas de pessoas marcharam até a residência do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém, entoando palavras de ordem e carregando cartazes. Depois, reuniram-se com deputados no Parlamento.
"Meus olhos ardem pelas lágrimas que derramo há 500 dias", disse Einav Zangauker, cujo filho, Matan, está entre os reféns.
Aos deputados, nesta segunda-feira, Zangauker pediu que eles "façam todo o possível para trazer" de volta, tanto seu filho quanto os outros reféns,"vivos".
Cartazes pedindo que o acordo de cessar-fogo seja mantido e a guerra termine em protesto na porta da casa de Benjamin Netanyahu
Menahem Kahana / AFP
Em dezembro, Matan apareceu vivo em um vídeo divulgado pelo Hamas. Ele foi sequestrado junto com a namorada no kibutz Nir Oz durante o violento ataque dos militantes do grupo extremista palestino no dia 7 de outubro de 2023.
Após a assinatura do novo acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas, 19 reféns israelenses foram libertados desde 19 de janeiro, quando começou a primeira fase da trégua; mais de 1.100 palestinos que estavam presos em cadeias israelenses foram libertados.




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