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Santa Terezinha,22/02/2025

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Putin diz não precisar de mediadores e que está pronto para negociar com os EUA fim da guerra na Ucrânia

g1.globo.com
Putin diz não precisar de mediadores e que está pronto para negociar com os EUA fim da guerra na Ucrânia
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Presidente russo disse que relações diplomáticas com os EUA foram restauradas. Países concordaram em iniciar tratativas sobre fim do conflito após reunião em Riade, na Arábia Saudita. 17 de março - Putin vence a eleição na Rússia e vai ficar no poder até 2030. De acordo com a Comissão Eleitoral Central da Rússia, Putin teve 87% dos votos.
Reuters/Maxim Shemetov
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta quarta-feira (19) que ele não precisa de mediadores nas negociações com os EUA para o fim da guerra na Ucrânia e que seu governo está pronto para retomar as tratativas.
A fala de Putin a repórteres russos ocorre após EUA e Rússia terem concordado iniciar negociações para o fim da guerra na Ucrânia, mas excluindo os ucranianos da mesa de negociações. Putin disse também que tem a resolução do conflito na Ucrânia como uma prioridade para seu governo.
Putin também disse ter sido informado sobre a reunião entre autoridades russas e americanas em Riade, na Arábia Saudita, e que gostou do resultado da conversa. Segundo o presidente russo, a delegação dos EUA, liderada pelo secretário de Estado, Marco Rubio, agiu sem viés ou pré-julgamentos. (Leia mais sobre a reunião abaixo)
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As negociações diretas entre Rússia e EUA para o fim do conflito na Ucrânia preocupa os países europeus, que temem concessões do presidente americano Donald Trump aos russos e também a segurança da União Europeia.
A Europa pressiona os EUA para fazer parte das negociações e repudia tratativas que não envolvam a Ucrânia. Uma nova reunião entre países europeus para falar sobre as movimentações entre EUA e Rússia acontecerá nesta quarta-feira em Paris.
O presidente russo afirmou também que as relações diplomáticas com os EUA foram restauradas, uma reversão de anos de distanciamento entre os dois países e que piorou após a invasão da Ucrânia por tropas russas, em 2022.
Na fala desta quarta, Putin disse que a Ucrânia não será excluída das negociações sobre o futuro do conflito, retórica também dita pelos EUA. No entanto, há temores sobre o nível de envolvimento que os ucranianos teriam de fato nas tratativas.
Zelensky diz que Trump vive em bolha de desinformação vinda da Rússia
Também nesta quarta-feira, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que não venderá seu país e acusou o presidente dos EUA, Donald Trump, de estar "preso em uma bolha de desinformação russa". Zelensky já acusou EUA e Rússia de agirem "pelas suas costas" e disse que não aceitará propostas de cessar-fogo vindas dessa negociação.
Trump e Putin devem se encontrar pessoalmente nas próximas semanas para falar sobre a guerra na Ucrânia. Os governos americano e russo estimam que o encontro possa ocorrer ainda neste mês, no entanto, nenhum dos lados deu uma data exata até o momento. Trump, que iniciou as conversas pelo fim do conflito há uma semana em conversa de telefone com Putin, diz que o presidente russo é seu amigo.
EUA e Rússia concordam negociações por fim da guerra
Autoridades dos EUA, Rússia e Arábia Saudita reunidas em Riade em 18 de fevereiro de 2025.
Evelyn Hockstein/Pool Photo via AP
Os Estados Unidos e a Rússia concordaram em formar equipes para negociar o fim da guerra na Ucrânia, mas sem ter o país de Volodymyr Zelensky como parte das tratativas. O anúncio, feito por americanos e russos, ocorreu após a reunião entre autoridades americanas e russas na Arábia Saudita, que teve a Ucrânia entre os temas.
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, concordaram em nomear equipes de alto nível para começar o mais rápido possível a trabalhar por um acordo que encerre o conflito.
Em resposta, Zelensky criticou negociações feitas "pelas costas" de Ucrânia e Europa e disse que os países europeus deveriam ser incluídos nas tratativas pelo fim da guerra.
Zelensky também afirmou que não cederá a ultimatos da investida americana e russa —ele já havia dito na segunda-feira que não participaria do diálogo entre EUA e Rússia para discutir propostas para o fim da guerra e que não aceitará nenhuma proposta de paz vinda dessa negociação.
O encontro em Riade nesta terça-feira marcou a primeira discussão oficial entre os dois países sobre um acordo para o fim do conflito e ocorre menos de uma semana após os presidentes dos EUA e da Rússia, Donald Trump e Vladimir Putin, concordarem em iniciar "imediatamente" as negociações pelo fim do conflito.
O assessor de política externa da presidência russa, Yuri Ushakov, afirmou que a reunião correu bem e que "foi uma conversa séria sobre todas as questões", segundo a agência de notícias russa Ifax.
Além de Rubio, o enviado especial de Trump para assuntos no Oriente Médio, Steve Witkoff, e o assessor de segurança nacional Mike Waltz, formaram a delegação americana. Do lado russo, o assessor de política externa da presidência russa, Yuri Ushakov, acompanhou Lavrov.
A reunião também teve como objetivo tratar sobre a restauração das relações bilaterais entre EUA e Rússia e a preparação de um encontro entre o Trump e Putin, segundo o Kremlin. Ushakov disse também que detalhes sobre o encontro entre os presidentes foram discutidos.




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