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Santa Terezinha,09/03/2025

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Com Lula, agro para de crescer

rgtnews.com.br
Com Lula, agro para de crescer
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Mundo afora, não há dúvidas em relação à importância do agronegócio do Brasil para a segurança alimentar da humanidade. Contudo, o agro mergulhou em um período de queda no segundo ano do retorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao poder.





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Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) — de autoria, portanto, do próprio governo — mostram que o agro parou de crescer logo depois que a atual passagem de Lula pelo Palácio do Planalto completou um ano. Com o PT no poder, houve a interrupção de um ciclo de crescimento de um setor que se mostrou resiliente mesmo diante da pandemia que parou o mundo.





Nesta sexta-feira, 7, o IBGE divulgou seu balanço das contas nacionais para o quarto trimestre de 2024. E os números mostram uma retração de 1,5% na produção agropecuária em relação ao mesmo intervalo do ano anterior. Foi a quarta vez seguida que isso aconteceu — ou seja, um ano inteiro sem crescer.





Números do agro no 2º ano do governo Lula





No primeiro trimestre de 2024, houve uma retração de 5,5% em comparação com três meses antes. A partir daí, foi ladeira abaixo. No segundo trimestre, ocorreu uma queda de 3,3%. No terceiro, redução de 0,8%. E, conforme mostram os dados publicados pelo instituto nesta sexta-feira, 7, no quarto trimestre o agro ficou 1,5% menor.





A sequência de reveses gerou uma queda de 3,2% para o setor no acumulado de 2024. O último ano com um resultado pior para o agricultor ocorreu em 2016, quando o país colhia os frutos deixados pelo governo Dilma — e o agro encolheu 5,2%. E não foi apenas o IBGE que registrou mau tempo nas lavouras do Brasil.





O setor de máquinas, por exemplo, apresenta números desastrosos. As vendas de colheitadeiras de grãos, cultivo carro-chefe do setor, desabaram em 2024. O número de unidades vendidas não chegou à metade do registrado no ano anterior.





Além disso, a quantidade de pedidos de recuperação aumentou 60%, de acordo com o Serasa. No setor financeiro, o sinal amarelo veio do Banco do Brasil. No segundo ano do governo Lula, a inadimplência mais do que dobrou na carteira de empréstimos realizados para os produtores do agro pela instituição — saltou de menos de 1% em 2023 para mais de 2% em 2024.





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