CASO EMILLY SENA: Crime contra jovem grávida foi friamente premeditado: “procurava um filho”

Em depoimento à polícia, Nataly contou que havia passado por laqueadura, mas que conseguiu ter uma gestação. Ela postou, inclusive, nas redes sociais, sobre o fato de ser laqueada e ter ficado grávida. Depois, relatou que havia perdido o bebê.
“Ela [Nataly] inclusive, pediu para a adolescente descer do transporte um pouco para cima da rua, não descer em frente a casa dela, provavelmente para não gerar suspeitas”, informou Caio.
Conforme o delegado, a suspeita de 25 anos não demonstrou arrependimento em nenhum momento e detalhou o caso com frieza. Ela confessou o crime, afirmando que agiu sozinha. Os outros três suspeitos, o marido de Nataly, o irmão e o amigo conduziso ouvidos e liberados, pois não havia elementos suficientes para a prisão em flagrante.
O caso
Emilly Azevedo Sena, havia desaparecido na terça-feira (11/03/25), por volta das 12h, após sair de casa, no bairro Eldorado, em Várzea Grande e avisar a família que estava indo para Cuiabá buscar doações de roupas de bebê. O celular parou de funcionar e a família saiu em procura dela, realizando um boletim de ocorrência às 22h.
Na quarta-feira à noite, Nataly e o marido dão entrada no hospital com uma bebê, alegando que o parto teria sido realizado na residência. A equipe médica desconfiou do caso, pois a mulher não tinha indícios de puerpério. Exames apontaram que a mulher não esteve grávida recentemente e que a criança seria de outra mãe.
Na quinta (13/03/25) pela manhã, o corpo de Emilly foi encontrado em uma cova rasa, com pernas e braços amarrados, asfixiada com um fio no pescoço e um corte de faca na barriga, sem o bebê.
Na investigação, a Polícia Civil descobriu que a bebê que estava com Nataly era a filha da adolescente. Quatro suspeitos foram conduzidos, entre eles o marido de Nataly, mas os três foram liberados, tendo permanecido presa apenas a mulher.
Fonte: RD News
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