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Santa Terezinha,18/03/2025

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Dólar abre em alta com mercado de olho na ampliação da faixa de isenção do IR no Brasil

g1.globo.com
Dólar abre em alta com mercado de olho na ampliação da faixa de isenção do IR no Brasil
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Nesta segunda, a moeda americana recuou 0,99% e fechou a R$ 5,6863, o menor patamar desde novembro. Já o principal índice da bolsa fechou em alta de 1,46%, aos 130.834 pontos. Nota de dólar
Cris Faga/Dragonfly/Estadão Conteúdo
O dólar abriu em alta nesta terça-feira (18), com investidores de olho na ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda no Brasil e já na expectativa pelas decisões de juros desta quarta (19), por aqui e nos Estados Unidos.
Às 11h30, o presidente Lula vai assinar no Palácio do Planalto o projeto de lei que isenta de pagar o IR pessoas físicas que recebem até R$ 5 mil por mês, a partir de 2026. Atualmente, a faixa de isenção está em R$ 2.824.
O governo estima que a medida terá um impacto fiscal de R$ 25 bilhões em 2026. Diante disso, o mercado vai prestar atenção no que será proposto para compensar esse impacto.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já sinalizou a criação de um imposto mínimo para pessoas físicas que ganham mais de R$ 600 mil por ano.
O mercado também aguarda as decisões de juros dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos na quarta-feira, enquanto segue atento aos desdobramentos do "tarifaço" do presidente americano, Donald Trump.
Brasil: investidores esperam que o Banco Central (BC) anuncie mais uma alta de 1 ponto percentual da taxa básica de juros, que hoje está em 13,25% ao ano. Assim, a taxa Selic deve atingir o maior patamar desde o governo Dilma Rousseff.
EUA: também nesta "Superquarta", dia em que as decisões de juros do Brasil e dos EUA coincidem, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deve manter suas taxas de juros entre 4,25% e 4,50% ao ano.
Os dados são monitorados de perto porque juros altos por um período longo podem ajudar a reduzir a inflação, mas costumam causar uma desaceleração na atividade econômica.
Por fim, o "tarifaço" de Trump continua a ser analisado, pois o potencial inflacionário e a perspectiva de uma guerra comercial entre grandes economias preocupam.
Nesta segunda-feira (17), a moeda americana fechou em queda, a R$ 5,68, o menor patamar desde novembro. E o dia também foi positivo para o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair
Dólar
Às 9h03, o dólar subia 0,36%, cotado a R$ 5,7065. Veja mais cotações.
Na segunda-feira (17), a moeda americana teve baixa de 0,99%, cotada a R$ 5,6863, no menor patamar desde 7 de novembro.
💲Com o resultado, acumulou:
queda de 0,99% na semana;
recuo de 3,89% no mês; e
perda de 7,98% no ano.

a
📈Ibovespa
O Ibovespa só começa a operar às 10h.
Na segunda-feira, o índice teve alta de 1,46%, aos 130.834 pontos, fechando no maior patamar desde outubro do ano passado (131.212 pontos).
Com o resultado, o Ibovespa acumulou:
alta de 1,46% na semana;
avanço de 6,54% no mês; e
ganho de 8,77% no ano.

O que está mexendo com os mercados?
A semana começou com expectativa sobre os juros no Brasil e nos EUA, como dito anteriormente. No Brasil, o mercado espera que a taxa Selic suba 1 ponto percentual, chegando a 14,25% ao ano.
🔎Juros mais altos tornam o crédito mais caro, reduzindo o consumo e ajudando a controlar a inflação. Mas esse efeito demora alguns meses para ser sentido na economia.
Dados do último Boletim Focus — relatório do BC que reúne as projeções de economistas do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos do país —, divulgado nesta segunda-feira, indicam que o mercado espera um IPCA acumulado de 5,66% em 2025.
É uma leve desaceleração em relação à projeção anterior de 5,68%, mas ainda está bem acima da meta do BC, que é de 3% ao ano (e margem de tolerância entre 1,5% e 4,5%).
Investidores também estão de olho no IBC-Br, que é uma prévia do PIB. O indicador cresceu 0,9% em janeiro, o melhor resultado desde junho de 2024, superando a expectativa de 0,2%.
Comparado a janeiro do ano passado, o crescimento foi de 3,6%. Nos 12 meses até janeiro de 2025, o crescimento foi de 3,8%.
Cenário externo: EUA, Alemanha e China
✅ EUA
As atenções estão voltadas para o Federal Reserve (Fed). Espera-se que o banco central dos Estados Unidos mantenha as taxas entre 4,25% e 4,50% ao ano.
O mercado acredita que o Fed deve manter cautela com seus juros para evitar uma inflação descontrolada.
O país tem uma inflação acima da meta de 2%, com os preços estabilizados em 3% ao ano.
Também há preocupações com a política de tarifas de Donald Trump, cujas medidas podem aumentar a pressão sobre os preços e afetar o consumidor.
Produtos mais caros podem reduzir o consumo dos norte-americanos, levando a uma desaceleração ou até uma recessão na maior economia do mundo.
✅ Alemanha
Nesta terça-feira, a câmara baixa do parlamento alemão vai votar uma proposta que permite um aumento maciço no endividamento estatal, com o objetivo de reforçar a defesa do país.
Os analistas de mercado acreditam que a expansão fiscal poderá impulsionar a maior economia da Europa e estimular o crescimento em toda a região. O euro, inclusive, ganhou força nas últimas semanas por causa disso.
✅ China
Pequim lançou no domingo (16) um "plano de ação especial" para estimular o consumo interno e o anúncio foi bem recebido pelo mercado.
📋O que o plano propõe
Aumentar a renda em áreas urbanas e rurais, incluindo reformas habitacionais para melhorar a condição financeira dos agricultores
Estabilizar o mercado de ações, mas os detalhes sobre a implementação ainda não foram divulgados.
Subsídios para cuidados infantis e incentivo ao emprego flexível e a mais serviços como clínicas pediátricas noturnas em hospitais gerais.
Incentivos a serviços de cuidados infantis comunitários e administrados por empregadores.
Direitos trabalhistas, com ampliação de férias anuais remuneradas e a criação de feriados curtos.
Elevação dos subsídios financeiros das pensões básicas para residentes urbanos e rurais.
Expansão do turismo, permitindo que mais estrangeiros visitem a China sem necessidade de visto.
*Com informações da agência de notícias Reuters




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